
Com apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, do Conselho Estadual de Cultura (CONEC) e da Lei Paulo Gustavo, a Editora Reggo lançou “Amazônia Mágica: descobrindo o mundo das letras com a realidade aumentada” (2025). O projeto inovador une tecnologia e educação para transformar a alfabetização infantil, tornando-a mais interativa e inclusiva.
Alfabetização com tecnologia
Voltado para crianças de 4 a 7 anos, o livro utiliza realidade aumentada (RA) para tornar o aprendizado mais dinâmico. A proposta permite que os pequenos leitores interajam com elementos visuais em 3D, tornando o processo de alfabetização mais lúdico e envolvente.
O autor e designer Marcicley Reggo, proprietário da Editora Reggo, desenvolveu o projeto a partir de pesquisas realizadas em seu doutorado em Design de Tecnologias Educacionais. Ele destaca que a obra não só contribui para a melhoria dos índices de alfabetização, mas também democratiza o acesso a ferramentas educacionais inovadoras, especialmente em regiões onde as desigualdades sociais e educacionais são mais acentuadas.
“A realidade aumentada no contexto amazônico não apenas melhora a alfabetização, mas também amplia o acesso a métodos inovadores de ensino, especialmente para crianças que enfrentam desafios educacionais devido às desigualdades regionais”, enfatiza o autor.
Impacto educacional e ambiental
Com 34 páginas de atividades e um jogo de cartas interativo, a obra mergulha os pequenos no universo da fauna amazônica, incentivando a consciência ambiental e cultural desde cedo. Além de estimular a leitura e a escrita, o livro desperta o interesse pelo meio ambiente, alinhando alfabetização e sustentabilidade.
Como parte do compromisso de democratização do acesso à educação, 300 exemplares foram doados à Biblioteca Pública do Estado do Amazonas. Durante o Festival de Férias, no dia 18 de janeiro, o livro foi utilizado em atividades interativas, encantando as crianças e demonstrando seu grande potencial pedagógico.
“Foi emocionante ver as crianças explorando o livro, utilizando a tecnologia para aprender e, ao mesmo tempo, valorizando a biodiversidade amazônica. Esse impacto só foi possível graças ao apoio financeiro e institucional da Lei Paulo Gustavo e dos parceiros locais”, destaca Marcicley Reggo.
Apoio cultural
O projeto foi um dos contemplados pelo Edital nº 07/2023 de Fomento às Artes e Cultura, viabilizado por recursos da Lei Paulo Gustavo. O financiamento foi administrado pelo Governo do Amazonas, por meio do CONEC, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e do Ministério da Cultura.
A iniciativa reafirma o compromisso com a inovação educacional e o fortalecimento da cultura local, mostrando como a tecnologia pode ser aliada na construção de um futuro mais acessível e sustentável para a educação infantil.