Encerramento do Festival Literário do Centro reúne mais de 8,5 mil pessoas na rua Barroso

O Festival Literário do Centro (Flic), organizado pelo Centro Cultural Casarão de Ideias em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, encerrou sua primeira edição com sucesso de público, reunindo mais de 8,5 mil pessoas na Rua Barroso. O evento contorna com diversas atividades, como lançamento de livros, mesas redondas e espaços instagramáveis ​​para atrair a atenção do público para o setor literário.

Entre os projetos apresentados no festival, destaca-se o Mania de Ler, coordenado pela secretaria de Cultura do estado, que despertou a atenção do público infantil e infantojuvenil com um acervo de mais de 1.200 livros. A biblioteca volante, que normalmente está estacionada no Largo de São Sebastião, mudou seu horário e seguiu para a rua Barroso, atraindo cerca de 254 visitantes em cinco horas.

Segundo o secretário de Cultura, Marcos Apolo Muniz, o evento cumpre seu papel social ao levar as famílias ao centro histórico da capital e movimentar a cena literária do Amazonas, que conta com muitos escritores e autores reconhecidos nacionalmente, além de uma nova safra de profissionais talentosos no meio.

O idealizador da ação e diretor do Centro Cultural Casarão de Ideias, João Fernandes, destacou que o festival teve um retorno positivo, tanto na presença do público quanto na proposta de tornar o livro acessível a todos. O evento contorno com 18 barracas de empreendedorismo local e 25 autores conseguiram lançar suas obras. Além disso, os espaços instagramáveis, as barracas com venda de comidas, livros e roupas e as mesas redondas, como “Escritas das Negritudes Brasileiras”, “Escritas Periféricas” e “Futuro Ancestral”, também chamaram a atenção dos participantes.

Fernandes enfatizou a importância da democratização do acesso à cultura e afirmou que o Casarão de Ideias tem a missão de promover o fazer cultural na cidade. Ele também destacou a gratificação de ver a rua lotada e saber que dois mil livros foram vendidos ou doados, afirmando que se houvesse mais atividades desse tipo constantemente, mais livros poderiam chegar às mãos das pessoas.

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