A 25ª edição do Festival Amazonas de Ópera abriu com sucesso no majestoso Teatro Amazonas, atraindo uma plateia de mais de 550 pessoas. A ópera “O Contractador dos Diamantes”, do compositor brasileiro Francisco Mignone, foi apresentada com um cenário de sete metros de altura, baseado na peça de Afonso Arinos sobre a exploração de minas de diamantes no século XVIII em Minas Gerais.
Embora a ópera tenha sido exibida apenas duas vezes no Brasil, em 1924 em São Paulo e nos anos 50 no Rio de Janeiro, a direção do festival preferiu apostar na versão manauara da obra e fez uma parceria nacional para recuperar os manuscritos originais das partituras que estavam desaparecidos. Com isso, foi possível apresentar a ópera completa para o público.
O Festival Amazonas de Ópera é uma realização do Governo do Estado, com patrocínio master do Bradesco e apoio cultural do Grupo Atem, além da aprovação na Lei de Incentivo à Cultura. A temporada operística gera mais de 600 empregos diretos na capital e fomenta a cultura nacional e internacional, além de possibilitar a geração de renda no estado.
O cenário grandioso e a estatueta de época foram produzidos com mão de obra local, gerando efeitos psicológicos para a região. Após a temporada manauara, a ópera seguirá em turnê para o Teatro Municipal de São Paulo, resultado de uma parceria entre o festival amazonense e o teatro paulista.
Classe Artística
A montagem brasileira foi apresentada com a participação da Amazonas Filarmônica, do Coral do Amazonas, do Corpo de Dança do Amazonas e de artistas locais. O Teatro Amazonas também estreou nesta edição, com a soprano mexicana Fernanda Allande interpretando o personagem “Cotinha Caldeira”. Fernanda expressou sua emoção ao cantar pela primeira vez no Brasil em um teatro tão bonito como o Teatro Amazonas, afirmando que foi uma experiência incrível.
Além de artistas estreantes, também participaram veteranos locais, como Neuriza Figueira, que fez parte da montagem da ópera Peter Grimes no festival do ano passado. Neuriza destacou a importância do Liceu de Artes e Ofício Claudio Santoro em sua carreira e a grandiosidade da FAO para a comunidade artística local. “Tem muitos artistas participando, o Coral do Amazonas, o Corpo de Dança, o nosso corpo de atores também que muitos vem do Liceu de Artes e Ofício Claudio Santoro. Eu sou do Liceu, desde 2015, fiz minha carreira através do Liceu e sou muito grata. O FAO é uma grandiosidade aqui pra nós”, assegura a artista.
25º FAO e títulos
Na temporada 2023, o festival apresenta quatro grandes títulos ao palco do Teatro Amazonas: “O Contractador dos Diamantes”, de Francisco Mignone; “Anna Bolena”, de Gaetano Donizetti; “Piedade”, de João Guilherme Ripper, e a remontagem de “Peter Grimes”, de Benjamin Britten. Para informações sobre a programação, acesse @teatroamazonas. Os ingressos estão à venda na bilheteria do Teatro Amazonas ou no shopingressos.com.br.
Além das apresentações no teatro, esta edição traz programação gratuita de recitais, concertos, musicais e montagens de ópera para o público infantil.
Bradesco e a cultura
Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. Além do Teatro Bradesco, o banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do País, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte. São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros. O banco também mantém o Bradesco Cultura, plataforma digital que reúne conteúdo relacionado às ações culturais que contam com o patrocínio da instituição. Visite em cultura.bradesco.